Ferreira teve castelo, situado ao pequeno cômoro do actual Cemitério Público, filial dos espatários de Alcácer do Sal, de que era alcaide em 1527, Francisco Mendes do Rio, e em 1708 Baltazar Pereira do Lago. Esta fortaleza desapareceu totalmente por volta de 1800, apesar de já estar arruinada, ainda ostentava algumas das famosas nove torres, o fosso e a barbacã.
Antiga comenda de Santiago de Espada e de apresentação da Mesa de Conciência e Ordens Militares, já existia no ano de 1320.
A Igreja que chegou ao nosso século apenas mantém a reforma da época de D.Sebastião. A capela-mor e parte de transepto, encontrava-se no ano de 1571 sem cobertura e toda em osso.
Tento sofrido estargos consierávies durante o ciclone de 1941, sofreu remodelações e perdeu o seu carácter ancestral, resultando isso no desaparecimento do adro engradado da frontaria, da torre do Relógio da vila e do baptistério quinhentista.
A Igreja Matriz abriga neste momento uam imagem de Nossa Senhora da Conceição (imagem esta que pertence a igreja da Nossa Senhora da Conceição. Mas que por motivos de segurança se encontar exposta na igreja matriz), que se diz ter acompanhado Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Trata-se de uma igreja de modesta silhueta artística, de alvenaria de caio e toques escaiolas típicas do Alentejo. Tem frontão triangular, encimado pelo sinal do redentor, campanário embandeirado com cronograma de 1809, sino de bronze fundido e terraço de bandeira de grelhagem losângica, remata por pináculos de pedra esculpidos no estilo Manuelino, os quais muito provavelmente foram recolhidos da demolida ermida do Espírito Santo.
Desta eram também o formoso portal de calcário encordoado, de colunelos torsos, bases de cogulhos e cilindros lobulados, capitelação antropomórfica e remate de pinha estilizada. Este pórtico manuelino é datável do primeiro terço do século XVI. A porta de madeira almofadada, está autenticada pela data de 1876, afixada em números de metal, no respectivo espelho.
A face setentrional da igreja é protegida por botaréus que são rematados, nos acrotérios, por ornatos de estilo manuelino proveniente da ermida do Espírito Santo.
O interior da igreja, que é disposto em planta rectangular e tecto de meio canhão, foi ornamentado nos meados do século XIX, por estuques coloridos, de formação neoclássica, onde avultam os painéis geometrizantes, os ornatos naturais, as armas reais de Portugal e o grande medalhão circular da cobertura, representando, em cópia de uma antiga bandeira, a cena de Nossa Senhora das Misericórdias. O chão da igreja após sofrer algumas reformas, deu origem ao reagrupamento, no campo do sub-coro, das pedras tumulares de mármore, que eram decerto de irmãos da misericórdia.
O tramo da entrada com o coro de cancelos de madeira torneada, foi ampliado nos finais do século XIX, quando da feitura da janela que substituiu o primitivo óculo e a adaptação, na fachada, do referido portal manuelino. A face da epístola e a meia altura do prospecto eleva-se tribuna dos mesários, de balaústres torneados, hoje cega por ter sido preenchida por uma enfermaria, formada por arcadas de dois vãos plenos apoiados em fustes toscanos, de pedra em cujo espaço subsistem as imagens de roca, Senhor dos Passos, Nossa Senhora, e Maria do Calvário (século XVIII). Pendente no alçado sobranceiro, exibiu-se um políptico de pintura a óleo sobre madeira, que formou o retábulo do presbitério da destruída ermida de Espírito Santo.
Este políptico é constituído por oito episódios (anunciação da virgem, Presépio, Adoração dos reis magos, Baptismo de jesus, Transfiguração, Ressurreição de Cristo, Ascensão da Virgem e Pentecostes) envolvidos por armação e moldura trabalhadas singelamente com filetes dourados e cabeça tribulada. Trata-se de uma composição maneirista italo-castelhana de grande porte, atribuída ao pintor eborense António Nogueira que é datável de 1567-70 e pode ser, actualmente apreciado no Museu Municipal, localizado na Rua Conselheiro Júlio de Vilhena, n.º 4 e 5.
Localiza-se junto a berma do IP8, a escassos metros da vila . Fundou-se, em meados do século XVII, e foi inicialmente conhecida por Ermida de S.Pedro.
Lugar de profunda devoção local e de grandes romagens celebrizadas no passado, esta ermida seria consagrada, em finais e setecentos, a Nossa Senhora da Conçeição e desde então é vulgarmente conhecida como Igreja da Nossa Senhora da Conceição.
No interior destaca-se um painel de azulejos sobre o arco de cruzeiro, considerado único na Penísula Ibérica.
Trata-se de um pequeno edifício de arquitectura sui generis cuja localização originária s esituava na Rua do Calvário, a sul da vila. O templete,considerado o ex-libris da vila de Ferreira do Alentejo foi, em finais do séc.XIX, apeado e recontruídono sítio onde hoje se ergue, no início da Avenida Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Trata-se de uma construção de planta cilíndrica, de alvenaria alvinitente e de abóbada cúpular, semi-esférica, soberpujada, axialmente, por uma lanterneta hexagonal, de pequenas pilastras e remate seccionado com sinal do Redentor, ferro forjado.
Por todo o cilindro, mas sobretudo na cobertura, avistam-se dezenas de pedrinhas, cravadas ao natural, que assinalam a versão bíblica do lançamento de pedregulhos pelo povo hebreu ao Salvador, durante a via-sacra e o caminho do Calvário.
Construída a escassas dezenas de metros da Fonte das Bicas ou Fonte Velha e do Lavadouro Municipal, esta Ermida data de fins do século XVI alvores do século XVII.
A sua silhueta típica das casas religiosas rurais Alentejanas, é de grossa alvenaria tocada de escaiolas coloridas.
Actualmente, integra o Parque de Exposiçoes e Feiras da Câmara Municipal, inaugurado no dia 15 de Setembro de 2006.
Capela situada na confluência da Praça Comendador Imfante Passanha e Rua da República fez parte, durante longo tempo, do património da família Mena que residia no edifício contíguo ao n.º 90 desta artéria.
Este imóvel,presentemente à guarda da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, tem sobrado pitoresco, de chaminé de resalto e balcão de sacada, de ferro batido, com balaústres de secção quadrada,ainda de características seiscentistas.
A partir de 1998, a Autarquia recuperou este espaço a atribuiu-lhe uma nova função; a da Galeria de Arte.
A mais antiga referencia aos Paços do Concelho da Vila consta do Tombo Municipal de 1851, que afirma que estavam situados ao poente da Rua Longa e mantinham o campanário do sino de correr. O edifício confinava na época com casas de António Alexandre Vargas e quintal de Bernarda Jacinta, foi neste imóvel que em 1580 se celebrou o auto de aclamação de rei intuso Filipe II.
Na mesma artéria ficava a cadeia que era constituída por duas casas térreas, formando esquina com a Rua das Covas, e ao sul e poente com a moradia do Dr.Caetano Inácio.
Poteriormente os paços do concelho mudaram-se para uma casa nobre situada na praça ou russio da Vila, nos quais funcionavam os serviços administrtivos do concelho e a sala maior de audiências e demais actos jurídicos. No piso térreo funcionavam, o celeiro comum, um loja de aluguer e a cadeia.
Os Paços do Concelho ocupavam desde que se firmou o contrato de arrendamento com a fundação Luís António Pessanha Pereira, parte do imóvel fronteiro à Igreja Matriz. A data da escritura pública verificou-se no dia 1 de Abril de 1960, durante a presidência de Fernando de Vilhena e Vasconcelos.
O edifício onde ainda hoje se mantém os Paços do Concelho, mantém as fachadas da praça original e está situado na confluência da Praça Comendador Passanha e Rua Visconde de Ferreira do Alentejo. É contituído por dois pisos, nobre e térreo, este último de janelas de peitoral e o outro com balcões de sacada , de janelas de massa, simples e direitas, todos eles protegidas por grandes férreas, forjadas.
Um pequeno jardim alegra o interior do palacete. por dentro existiam alguns lambris de azulejos (azul e branco), com motivos de ramagem da fabrico lisbonense do período de D.Pedro V, D.Luís I.
Na cosinha, forrando a chaminé existia diversos azulejos de motivos de padrão policromo seiscentista. Do fundo mobiliário antigo do município, apenas se salvou a Cadeira do Juiz de Fora da Vila e o Estandarte, de damasco vermelho.
A cadeira de espaldar data de 1853 e foi alvo de inúmeras acções de restauro.
O estandarte apresenta numa das faces o escudo régio de Portugal, coroado e ainda respeitado a interpretação concedida pela chanceleira heráldica de D.João IV , e no outro lado apresenta o brasão de Ferreira , a espada cravejada de vieiras da Ordem de Santiago, a torre e o ferreiro com a bigorna e o malho da profissão. Uma lenda latina de muito difícil decifração contorna o brasão.
Grupo Coral " Os Trabalhadores"
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7900 Ferreira do Alentejo
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Grupo Coral feminino "Alma Nova"
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Grupo Coral Feminino "Rosas de Março"
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Grupo Coral " Os Reformados"
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Telefone: 284739732/965607823/963867937
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