Domingo, 24 de Agosto de 2008

Capela do Calvário, Capela de Santa Maria Madalena ou Igreja das pedras

    Trata-se de um pequeno edifício de arquitectura sui generis cuja localização originária s esituava na Rua do Calvário, a sul da vila. O templete,considerado o ex-libris da vila de Ferreira do Alentejo foi, em finais do séc.XIX, apeado e recontruídono sítio onde hoje se ergue, no início da Avenida Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

 

Trata-se de uma construção de planta cilíndrica, de alvenaria alvinitente e de abóbada cúpular, semi-esférica, soberpujada, axialmente, por uma lanterneta hexagonal, de pequenas pilastras e remate seccionado com sinal do Redentor, ferro forjado.

Por todo o cilindro, mas sobretudo na cobertura, avistam-se dezenas de pedrinhas, cravadas ao natural, que assinalam a versão bíblica do lançamento de pedregulhos pelo povo hebreu ao Salvador, durante a via-sacra e o caminho do Calvário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por claudiatorres às 12:00
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Ermida de São Sebastião

Construída a escassas dezenas de metros da Fonte das Bicas ou Fonte Velha e do Lavadouro Municipal, esta Ermida data de fins do século XVI alvores do século XVII.

A sua silhueta típica das casas religiosas rurais Alentejanas, é de grossa alvenaria tocada de escaiolas coloridas.

Actualmente, integra o Parque de Exposiçoes e Feiras da Câmara Municipal, inaugurado no dia 15 de Setembro de 2006.

publicado por claudiatorres às 11:41
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Capela de Santo António

Capela situada na confluência da Praça Comendador Imfante Passanha e Rua da República fez parte, durante longo tempo, do património da família Mena que residia no edifício contíguo ao n.º 90 desta artéria.

 

Este imóvel,presentemente à guarda da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, tem sobrado pitoresco, de chaminé de resalto e balcão de sacada, de ferro batido, com balaústres de secção quadrada,ainda de características seiscentistas.

A partir de 1998, a Autarquia recuperou este espaço a atribuiu-lhe uma nova função; a da Galeria de Arte.

 

publicado por claudiatorres às 11:00
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Paços do Concelho

A mais antiga referencia aos Paços do Concelho da Vila consta do Tombo Municipal  de 1851, que afirma que estavam situados ao poente da Rua Longa e mantinham o campanário do sino de correr. O edifício confinava na época com casas de António Alexandre Vargas e quintal de Bernarda Jacinta, foi neste imóvel que em 1580 se celebrou o auto de aclamação de rei intuso Filipe II.

Na mesma artéria ficava a cadeia que era constituída por duas casas térreas, formando esquina com a Rua das Covas, e ao sul e poente com a moradia do Dr.Caetano Inácio.

Poteriormente os paços do concelho mudaram-se para uma casa nobre situada na praça ou russio  da Vila, nos quais funcionavam os serviços administrtivos do concelho e a sala maior de audiências e demais actos jurídicos. No piso térreo  funcionavam, o celeiro comum, um loja de aluguer e a cadeia.

Os Paços do Concelho ocupavam desde que se firmou o contrato de arrendamento com a fundação Luís António Pessanha Pereira, parte do imóvel fronteiro à Igreja Matriz. A data da escritura pública verificou-se no dia 1 de Abril de 1960, durante a presidência de Fernando de Vilhena e Vasconcelos.

O edifício onde ainda hoje se mantém os Paços do Concelho, mantém as fachadas da praça original e está situado na confluência da Praça Comendador Passanha e Rua Visconde de Ferreira do Alentejo. É contituído por dois pisos, nobre e térreo, este último de janelas de peitoral e o outro com balcões de sacada , de janelas de massa, simples e direitas, todos eles protegidas por grandes férreas, forjadas.

Um pequeno jardim alegra o interior do palacete. por dentro existiam alguns lambris de azulejos (azul e branco), com motivos de ramagem da fabrico lisbonense do período de D.Pedro V, D.Luís I.

Na cosinha, forrando a chaminé existia diversos azulejos de motivos de padrão policromo seiscentista. Do fundo mobiliário antigo do município, apenas se salvou a Cadeira do Juiz de Fora da Vila e o Estandarte, de damasco vermelho.

A cadeira de espaldar data de 1853 e foi alvo de inúmeras acções de restauro.

O estandarte apresenta numa das faces o escudo régio de Portugal, coroado e ainda respeitado a interpretação concedida pela chanceleira heráldica de D.João IV , e no outro lado apresenta o brasão de Ferreira , a espada cravejada de vieiras da Ordem de Santiago, a torre e o ferreiro com a bigorna e o malho da profissão. Uma lenda latina de muito difícil decifração contorna o brasão.

 

publicado por claudiatorres às 10:00
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