Antiga comenda de Santiago de Espada e de apresentação da Mesa de Conciência e Ordens Militares, já existia no ano de 1320.
A Igreja que chegou ao nosso século apenas mantém a reforma da época de D.Sebastião. A capela-mor e parte de transepto, encontrava-se no ano de 1571 sem cobertura e toda em osso.
Tento sofrido estargos consierávies durante o ciclone de 1941, sofreu remodelações e perdeu o seu carácter ancestral, resultando isso no desaparecimento do adro engradado da frontaria, da torre do Relógio da vila e do baptistério quinhentista.
A Igreja Matriz abriga neste momento uam imagem de Nossa Senhora da Conceição (imagem esta que pertence a igreja da Nossa Senhora da Conceição. Mas que por motivos de segurança se encontar exposta na igreja matriz), que se diz ter acompanhado Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Trata-se de uma igreja de modesta silhueta artística, de alvenaria de caio e toques escaiolas típicas do Alentejo. Tem frontão triangular, encimado pelo sinal do redentor, campanário embandeirado com cronograma de 1809, sino de bronze fundido e terraço de bandeira de grelhagem losângica, remata por pináculos de pedra esculpidos no estilo Manuelino, os quais muito provavelmente foram recolhidos da demolida ermida do Espírito Santo.
Desta eram também o formoso portal de calcário encordoado, de colunelos torsos, bases de cogulhos e cilindros lobulados, capitelação antropomórfica e remate de pinha estilizada. Este pórtico manuelino é datável do primeiro terço do século XVI. A porta de madeira almofadada, está autenticada pela data de 1876, afixada em números de metal, no respectivo espelho.
A face setentrional da igreja é protegida por botaréus que são rematados, nos acrotérios, por ornatos de estilo manuelino proveniente da ermida do Espírito Santo.
O interior da igreja, que é disposto em planta rectangular e tecto de meio canhão, foi ornamentado nos meados do século XIX, por estuques coloridos, de formação neoclássica, onde avultam os painéis geometrizantes, os ornatos naturais, as armas reais de Portugal e o grande medalhão circular da cobertura, representando, em cópia de uma antiga bandeira, a cena de Nossa Senhora das Misericórdias. O chão da igreja após sofrer algumas reformas, deu origem ao reagrupamento, no campo do sub-coro, das pedras tumulares de mármore, que eram decerto de irmãos da misericórdia.
O tramo da entrada com o coro de cancelos de madeira torneada, foi ampliado nos finais do século XIX, quando da feitura da janela que substituiu o primitivo óculo e a adaptação, na fachada, do referido portal manuelino. A face da epístola e a meia altura do prospecto eleva-se tribuna dos mesários, de balaústres torneados, hoje cega por ter sido preenchida por uma enfermaria, formada por arcadas de dois vãos plenos apoiados em fustes toscanos, de pedra em cujo espaço subsistem as imagens de roca, Senhor dos Passos, Nossa Senhora, e Maria do Calvário (século XVIII). Pendente no alçado sobranceiro, exibiu-se um políptico de pintura a óleo sobre madeira, que formou o retábulo do presbitério da destruída ermida de Espírito Santo.
Este políptico é constituído por oito episódios (anunciação da virgem, Presépio, Adoração dos reis magos, Baptismo de jesus, Transfiguração, Ressurreição de Cristo, Ascensão da Virgem e Pentecostes) envolvidos por armação e moldura trabalhadas singelamente com filetes dourados e cabeça tribulada. Trata-se de uma composição maneirista italo-castelhana de grande porte, atribuída ao pintor eborense António Nogueira que é datável de 1567-70 e pode ser, actualmente apreciado no Museu Municipal, localizado na Rua Conselheiro Júlio de Vilhena, n.º 4 e 5.
Localiza-se junto a berma do IP8, a escassos metros da vila . Fundou-se, em meados do século XVII, e foi inicialmente conhecida por Ermida de S.Pedro.
Lugar de profunda devoção local e de grandes romagens celebrizadas no passado, esta ermida seria consagrada, em finais e setecentos, a Nossa Senhora da Conçeição e desde então é vulgarmente conhecida como Igreja da Nossa Senhora da Conceição.
No interior destaca-se um painel de azulejos sobre o arco de cruzeiro, considerado único na Penísula Ibérica.
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